METODOLOGIA DRAGON FORCE

A Dragon Force forma equipas e jogadores à imagem FC Porto. Assente numa metodologia inovadora que valoriza o futebol de alto nível, todo o processo é balizado por um modelo de riqueza inigualável e operacionalizado por treinadores identificados com essa forma de ver o jogo.

A capacidade de interpretar o jogo para se tomar melhores decisões é a base do desenvolvimento tático-técnico que preconizamos. É esta a nossa prioridade!

No escalão de Raiz, que engloba crianças sub-4, queremos que os nossos alunos sejam capazes de identificar diferentes formas de progressão para a baliza, quer seja com passe, drible, remate ou em condução. Procuramos que desenvolvam aspetos técnicos como condução de bola, simulações com e sem bola, proteções de bola, passe, receção e remate. O treino evidencia preocupações na melhoria do reportório motor dos nossos alunos, assim como diferentes formas de deslocamento, em diferentes eixos, saltos, equilíbrios, rotações, quedas e lateralidade. Quanto à compreensão das funcionalidades do jogo, queremos transmitir-lhes as regras básicas como limites do campo, reposições de bola, sentido do jogo e limitações no contacto físico.

No escalão de Iniciação, que engloba crianças sub-5 e sub-6, a forma de jogo que privilegiamos vai desde o 1×1 ao 3×3, sendo que a capacidade de usar de forma equilibrada o espaço de jogo dentro destas relações numéricas é um dos principais objetivos. Nesta fase, conceitos como saber afastar da bola, começar a ler os diferentes espaços de jogo ou a criação de linhas de passe são conceitos estruturantes de tudo aquilo que virá a seguir.

No que respeita ao escalão de Básico, que engloba crianças sub-7 e sub-8, as relações numéricas vão desde o 3×3 ao 5×5 dependendo do nível da equipa. Além das preocupações referidas para a Iniciação aqui introduzimos também o conceito de ajuste e intercâmbio posicional o que faz com o jogo vá crescendo na sua complexidade.

Relativamente ao escalão de Intermédio (sub-10 e sub-9) as formas de jogo vão desde o 5×5 ao 7×7. Isto leva a que a complexidade associada ao jogo aumente substancialmente daí que comecemos a dividir cada momento do jogo em diferentes sub-momentos e a tratar cada um com preocupações tático-técnicas muito focadas num estilo em que a obsessão por controlar o jogo com a bola implica a definição de prioridades táticas como: campo grande, atrair adversários com e sem bola, busca de espaços interiores, alternância entre movimentos de apoio e rutura…

Nos escalões de Avançado (sub-12 e sub-11) e de Expert (sub-14 e sub-13) trata-se de consolidar e fazer crescer tudo aquilo que se foi introduzindo nos anos anteriores havendo a introdução dos conceitos mais complexos como os equilíbrios coletivos em cada um dos momentos de jogo. A evolução das formas de jogo vai desde o 7×7 ao 11×11.

Em todos os escalões os conteúdos técnicos são sempre trabalhados em função de uma ideia de jogo coerente desde o primeiro dia.

Desde receções de bola e passes com diferentes partes do corpo na Iniciação, passando para a receção orientada em Básico, evoluindo para a capacidade de proteger a bola em Intermédio, integrando remates com diferentes trajetórias nos escalões mais velhos. 

A componente técnica tem uma evolução assente numa forma de jogar crescentemente mais rica e complexa.

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